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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Vídeo mostra primeiras imagens do game 'Pro Evolution Soccer 2014'

Produtora Konami divulga 'teaser' de trailer com cenas do novo jogo.
Nova edição do game de futebol chega aos videogames no 2º semestre.

Do G1, em São Paulo
1 comentário
Imagem do primeiro 'teaser' do game Pro Evolution Soccer 2014, divulgada pela Konami. (Foto: Reprodução/YouTube/Konami)Imagem do primeiro 'teaser' do game Pro Evolution
Soccer 2014. (Foto: Reprodução/YouTube/Konami)
As primeiras imagens do novo game de futebol Pro Evolution Soccer 2014 (PES 2014) foram divulgadas na internet nesta quinta-feira (30/5) pela produtora japonesaKonami.
O ‘teaser’ do trailer (veja aqui) mostra algumas cenas, a maioria em preto e branco, do novo PES 2014, que chega apenas no segundo semestre aos videogames.
De acordo com uma reportagem publicada em abril pela revista especializada em games "Edge", que teve acesso ao desenvolvimento do game, o PES 2014 usará uma nova tecnologia que apresenta jogadores mais realistase um sistema de simulação de física que busca tornar o game mais próximo da  realidade, com a revista afirmando que o game ficará mais próximo de "Fifa Soccer", da Electronic Arts.
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Mario and Donkey Kong: Minis on the Move

Mario & Donkey Kong para 3DS aposta em puzzles viciantes
 
• quinta, 30 de maio de 2013
Foto: Divulgação
Avaliação
9,8
R$ 16,99
Mario and Donkey Kong: Minis on the MoveMario and Donkey Kong: Minis on the MoveMario and Donkey Kong: Minis on the MoveMario and Donkey Kong: Minis on the MoveMario and Donkey Kong: Minis on the Move

NOSSA AVALIAÇÃO

///
PRÓS Mecânica simples e viciante; ótimo custo/benefício; quatro modos principais e minigames; modo de criação e compartilhamento de fases.
CONTRAS Precisar voltar a levar um portátil na mochila?
CONCLUSÃO Um dos melhores quebra-cabeças de todos os tempos.

FICHA TÉCNICA

///
  • Lançamento: 9 de maio de 2013
  • Produtora: Nintendo
  • Desenvolvedora: Nintendo Software Technology
  • Plataformas: 3DS
Tags: 3DS , Donkey Kong , Mario , Nintendo , Puzzle
Muita gente acha que a Nintendo deveria parar de fazer consoles e só produzir jogos, inclusive para celulares. A chance disso acontecer é praticamente zero, mas Mario and Donkey Kong: Minis on the Move nos deixa um gostinho de como seriam os jogos da Nintendo para smartphones ou tablets. 
Minis on the Move é um jogo digital que só pode ser comprado na loja online do Nintendo 3DS por 16,99 reais. Apesar do preço ser bem maior que os valores cobrados em jogos como Angry Birds e Cut the Rope, a sensação é que estamos pagando isso por um jogo com mais conteúdo que muitos lançados fisicamente por 150 reais. 
Essa série de minigames nasceu em 2004 no Game Boy Advance e recebeu algumas continuações no Nintendo DS. A primeira aparição no 3DS apresenta uma nova mecânica de jogo e muito conteúdo. 
O objetivo é, basicamente, levar o bonequinho até o final da fase, se possível passando pelas três moedas especiais. A mecânica de fases e pontuação é como em qualquer bom jogo para celulares; fases divididas em mundos e com pontuações individuais – uma característica que, se formos analisar, remete novamente aos jogos mais antigos da própria Nintendo. 
Os cenários são formados por diversos obstáculos onde o desafio é encontrar as peças certas para preencher os espaços vazios. As peças aparecem num tubo à direita e você precisa escolher sabiamente como completar o caminho para que o personagem chegue até a estrela final da fase. 
Só no modo principal que segue essa fórmula, existem 60 fases divididas em 6 grupos. Cada grupo apresenta uma nova mecânica para apimentar ainda mais a fórmula. A evolução do desafio é justa: não frustra quem só quer passar e dá um bom trabalho para quem quiser coletar todas as três moedas. 
A fórmula impressiona pela simplicidade, mas não abre mão da complexidade em certos quebra-cabeças. Tudo fica ainda melhor quando você descobre que, ao ir coletando todas as moedas nas fases, novas modalidades de jogo são liberadas. 
Em Puzzle Palace, cada quebra-cabeça já começa com todas as peças que devem ser usadas para resolver o enigma e é preciso encontrar o único melhor caminho para chegar até o final. Em Many Mini Mayhem, o desafio é fazer com que dois ou mais personagens cheguem simultaneamente ao final das fases. Por fim, em Giant Jungle, três quebra-cabeças gigantes vão colocar todas as habilidades aprendidas em teste. Com todas essas fases adicionais, Minis on the Move soma 173 fases. É muito conteúdo de excelente qualidade. 
Para relaxar entre um desafio e outro, ainda existem quatro divertidos minigames que lembram bastante os do primeiro New Super Mario Bros., de Nintendo DS.
Para fechar o pacote, a Nintendo adicionou um modo para editar e compartilhar suas próprias fases. Dessa forma, o conteúdo fica praticamente infinito ao se conectar na rede online do portátil e jogar quebra-cabeças criados por amigos e pessoas de todo o mundo, em uma interface simples e funcional. Tratando-se de Nintendo, é sempre bom frisar isso - já que a empresa não é muito conhecida por construir bons modos online. 
Mario and Donkey Kong: Minis on the Move é um dos melhores jogos do Nintendo 3DS e já entra no ranking dos melhores quebra-cabeças de todos os tempos. Com simplicidade, carisma e desafio na medida certa, o game é recomendado para todos os tipos de jogadores. É incrível.
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Festival Games Brasil: testamos os lançamentos nacionais de 2013

A maioria dos gamers brasileiros conhece muito bem os jogos produzidos pelas grandes desenvolvedoras internacionais, mas não sabe que existem diversos títulos nacionais de qualidade no mercado. Alguns desses games estão em exibição no Museu de Imagem e Som (MIS) durante o Festival Games Brasil, evento que teve início na Virada Cultural deste ano (entre os dias 18 e 19 de maio) e que irá até o dia 2 de junho. Nós fomos ao local e testamos cinco jogos em exposição. Confira nossas impressões abaixo.
Toren, um jogo totalmente brasileiro (Foto: Divulgação) (Foto: Toren, um jogo totalmente brasileiro (Foto: Divulgação))Toren, um jogo totalmente brasileiro (Foto: Divulgação)
Toren (2011)
Desenvolvido com a Lei Rouanet de incentivo à cultura do governo federal, Toren impressiona logo nas primeiras animações. Embora não tenha gráficos de ponta comparáveis ao PlayStation 3, o game apresenta um ambiente imersivo em florestas e paisagens naturais.
Toren, um dos games que mais chama a atenção no Festival Games Brasil (Foto: Divulgação)Toren, um dos games que mais chama a atenção no Festival Games Brasil (Foto: Divulgação)
No jogo você controla uma garota que, ainda criança, engatinha e anda em um ambiente vivo dentro de uma torre, à procura do sentido da vida. A história é inteiramente baseada em um poema, e por esse motivo, o jogo deve fazer mais sucesso entre gamers que gostam do aspecto artístico dos entretenimentos eletrônicos.
Os comandos são simples e aparecem na tela, como andar de um lado para o outro com os botões do teclado, além dos comandos para levantar a personagem e pular. O jogo tem um quê de Shadow of Colosus e de Okami, pelo tipo de arte empregada dentro de uma única e coesa temática.
Xilo (2013)
Programado para ser lançado no segundo semestre deste ano, Xilo conta a história de um herói cangaceiro que deve encarar as bestas e os mitos do folclore brasileiro para salvar seu povo. O nome do herói é Biliu.
Xilo é um game criado em Recife, no estado do Pernambuco (Foto: Divulgação)Xilo é um game criado em Recife, no estado do Pernambuco (Foto: Divulgação)
Funcionando como um game plataforma em 2D, você deve pular cactos e encarar personagens conhecidos como o Saci. Com ajuda das xilogravuras (daí vem o nome), você consegue desvendar os principais mistérios do jogo. Os comandos de Biliu vão aparecendo conforme você se movimenta na tela, como se fosse uma história em quadrinhos.
O resultado final é um jogo em preto e branco muito bem acabado e bonito. No entanto, falta um pouco de velocidade na movimentação do personagem.
Operação Cosmos: A Ameaça da Gigante Vermelha (2008)
Cosmos é um jogo surpreendente e estava presente em dois computadores do Festival Games Brasil. Criado para alunos dos ensinos fundamental I e fundamental II, ele é, na verdade, um adventure point and click no estilo Full Throttle, porém com a temática espacial.
Era possível jogar Operação Cosmos em dois computadores do evento (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo)Era possível jogar Operação Cosmos em dois computadores do evento (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo)
Ou seja, ao invés de controlar um motoqueiro no deserto, você encarna um recruta espacial que deve realizar missões no espaço sideral. Para interagir com os personagens e atingir seus objetivos, você deve fazer as melhores escolhas de falas, para que os amigos e inimigos não impeçam seu personagem.
Abertura do game educativo Operação Cosmos (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo)Abertura do game educativo Operação Cosmos (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo)
Além de ser divertido, o game conta com puzzles que ensinam as crianças sobre a localização dos planetas no Sistema Solar, além de lições de reciclagem e de ciência. O jogo sofre com um pouco de lentidão na ação, mas a ideia é atraente e inovadora para os games educativos no Brasil.
Dilma Adventure (2008)
Jogo de humor desenvolvido com a presidente brasileira, ele não chama atenção pela originalidade, mas pela criatividade dos elementos na tela. O gamer deve controlar Dilma Rousseff como se fosse o herói Mario em um jogo plataforma 2D.
Dilma Rousseff vira Mario em um jogo brasileiro (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo)Dilma Rousseff vira Mario em um jogo brasileiro (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo)
O jogador deve sobreviver a um exército dos inimigos tucanos do partido brasileiro PSDB, que roubam estrelas do PT, e ainda encarar zumbis parecidos com o ex-governador José Serra. As estrelas petistas e as urnas ajudam Dilma a permanecer viva até o final do game.
A montagem do cenário do jogo é muito simples, o que pode fazer com que o desafio fique entediante depois de algum tempo. Além disso, o jogo também sofre com lentidões que comprometem seu gameplay.
Oniken (2012)
Quem é fã de Nintendinho não pode deixar de jogar Oniken. Nesse grande jogo brasileiro, você controla o herói Zaku, que utiliza sua espada e suas bombas para proteger o resto da humanidade dizimada em um futuro apocalíptico.
Oniken é um baita representante 2D dos games brasileiros (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo)Oniken é um baita representante 2D dos games brasileiros (Foto: Pedro Zambarda/TechTudo)
O jogo lembra Megaman e Double Dragon, mas com bastante sangue e cabeças rolando na medida em que você derrota seus inimigos. É um saudosismo 8-bits que se manifesta em gráficos toscos, com vários pixels na tela, mas que funcionam bem em um jogo 2D de luta.
A velocidade em Oniken é muito boa. No entanto, o nível de dificuldade dos inimigos vai exigir uma habilidade rápida com o teclado.
Outros games brasileiros presentes no evento
- Mr. Bree+: um game divertido em que um porco pai de família é capturado por javalis selvagens para se tornar um escravo.
Mr. Bree+ (Foto: Divulgação)Mr. Bree+ (Foto: Divulgação)
DungeonLandno jogo você enfrenta desafios em um parque de diversões dominado por um mago maluco, que também é controlado por um dos jogadores.
- Knights of Pen and Paper: um simulador de RPG que colocar o gamer como mestre e jogador.
Knights of Pen and Paper (Foto: Divulgação)Knights of Pen and Paper (Foto: Divulgação)
- Luke at the Stars: um jogo mobile sobre Luke e o amor de sua vida.
O Festival Games Brasil estava previsto para ser encerrado no último sábado (25), mas foi prorrogado até o dia 2 de junho, ainda no MIS. Ao todo, há 30 jogos brasileiros em exibição na feira, incluindo jogos de tabuleiros e card games. O espaço no MIS está aberto à visitação e é possível testar os jogos e conversar com alguns desenvolvedores presentes.
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Xbox One terá trava regional para games e filmes

Jogos vendidos na Europa não funcionarão em videogame norte-americano.
Trava regional também servirá para filmes em Blu-ray.

Do G1, em São Paulo
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Microsoft divulgou imagens do Xbox One, do novo controle e do Kinect 2 (Foto: Divulgação/Microsoft)Microsoft divulgou imagens do Xbox One, do
novo controle e do Kinect 2
(Foto: Divulgação/Microsoft)
A Microsoft confirmou que o Xbox One, seu videogame de nova geração, terá trava regional para jogos e filmes, de acordo com entrevista de um representante da empresa ao site "Digital Trends".
Com isso, os aparelhos comprados nos Estados Unidos, ou seja, do sistema NTSC, não rodarão jogos comprados na Europa, do sistema PAL, e vice-versa. Embora ainda não tenha previsão de lançamento para o Brasil, se o XOne seguir o modelo do Xbox 360 no país, o sistema do aparelho será o norte-americano, permitindo rodar jogos comprados nos Estados Unidos. O Xbox 360 tem trava de região para games.
A trava de região também servirá para filmes em DVD e em Blu-ray, que poderão ser assistidos por meio do Xbox One.
"Assim como na indústria do cinema e da música, os jogos seguem algumas regras antes de serem comercializados. Manteremos estas regras com nossos parceiros no Xbox One", disse o representante.
Entre os videogames, o console PlayStation 3 e o portátil PS Vita não possuem trava de região para os jogos. Entretanto, as produtoras podem colocar travas regionais em seus jogos se assim desejarem. Ainda não se sabe se o PlayStation 4, novo videogame da Sony, terá esta trava.
Novo videogame da Microsoft
O Xbox One é o novo videogame de mesa da Microsoft, o terceiro da empresa desde o lançamento do Xbox, em 2001, e chega oito anos depois do lançamento do Xbox 360, que foi lançado em 2005. O Xbox One apresenta jogos com gráficos de alta definição superiores aos vistos no seu antecessor e similares aos apresentados pelo concorrente PlayStation 4.
O aparelho é uma caixa preta e é maior do que o Xbox 360, embora suas dimensões não tenham sido divulgadas oficialmente. A proposta é que ele seja uma central de entretenimento, podendo ser uma interface para a TV ao vivo - o jogador pode conectar a TV à cabo ao aparelho - internet por meio do Internet Explorer e tocador de filmes e de músicas.
Por meio do Kinect, que acompanha o videogame, o jogador pode controlar por meio de comandos de voz ou de gestos todas as opções do aparelho, saindo instantaneamente de um jogo e entrando em um filme ou na TV ao vivo, por exemplo.
O aparelho virá com um disco rígido de 500 GB para o armazenamento de jogos e arquivos multimídia e roda discos em Blu-ray. Não foi dito se haverá versões com espaços maiores ou menores de armazenamento.
O console começará a ser vendido no final de 2013, mas ainda não há data de lançamento e preço definidos.
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Alunos usam 'Minecraft' para recontar história de escola

Jovens criaram 'Bandcraft', para recriar escola na década de 1930.
Palestra de game design ensinou crianças a organizarem criação de jogos.

Gustavo PetróDo G1, em São Paulo
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Alunos têm ajuda de especialista para recriar escola no game 'Minecraft' (Foto: Gustavo Petró/G1)Alunos têm ajuda de especialista para recriar escola no game 'Minecraft' (Foto: Gustavo Petró/G1)
No game "Minecraft", os jogadores podem construir praticamente o que desejarem como casas, edifícios, naves espaciais, monumentos, recriar o planeta Terra em escala real e o que mais a imaginação permitir. O lado lúdico, mas criativo, do game independente de construção baseado em blocos fez com que os alunos do Colégio Bandeirantes, na capital paulista, fizessem um projeto extracurricular da disciplina de História usando "Minecraft".
"A proposta do trabalho é contar a história da cidade de São Paulo desde a década de 1930 pela história do próprio Colégio Bandeirantes" conta Cristiana Mattos Assumpção, coordenadora de tecnologia educacional da escola, ao G1.
Professores e alunos do projeto 'Bandcraft', que recriará o Colégio Bandeirantes da década de 1930 no 'Minecraft' (Foto: Gustavo Petró/G1)Professores e alunos do projeto 'Bandcraft', que recriará o Colégio Bandeirantes da década de 1930 no 'Minecraft' (Foto: Gustavo Petró/G1)
Segundo ela, a ideia de criar um projeto usando "Minecraft" partiu dos próprios alunos, já que o jogo é mania entre eles. "À escola cabe orientar para dar um sentido educacional ao uso do game", diz a coordenadora.
O pesquisador Francisco Tupy dá palestra sobre desenvolvimento de games e organização para os alunos do Colégio Bandeirantes (Foto: Gustavo Petró/G1)O pesquisador Francisco Tupy dá palestra sobre
desenvolvimento de games aos alunos do Colégio
Bandeirantes (Foto: Gustavo Petró/G1)
A ideia do grupo composto por nove alunos do 9º ano, com idades entre 13 e 14 anos, foi recriar o primeiro  da escola, fundado na década de 1930, no "Minecraft", permitindo que outros colegas pudessem visitar a escola no game. Com isso, o grupo se dividiu entre pesquisadores, que foram buscar informações sobre a escola e a cidade de São Paulo, e construtores, que irão montar o prédio no game. A intenção é que informações históricas sejam apresentadas enquanto os visitantes circulam pela construção dentro do jogo.
Para os alunos, usar "Minecraft" permite que eles vejam a escola de um modo divertido e do jeito que gostariam de vê-la na realidade. Além disso, os jovens ressaltam que o trabalho de usar o game os ensina a trabalhar melhor em grupo. Para eles, "Minecraft" é um jogo - mas eles o chamam de ferramenta - que já dominam e por isso, fica mais interessante e divertido aprender a história de São Paulo e do colégio.
Falamos na mesma linguagem dos alunos nos games. A ideia é buscar temas divertidos e que possam criar uma educação de impacto"
Francisco Tupy,
pesquisador e designer de games
O trabalho dos jovens não será fácil e a criação, mesmo dentro do "Minecraft" exige organização digna de um time de desenvolvimento de games, com muito foco para alcançar o final do objetivo dentro do prazo proposto. Afinal, eles terão que reconstruir a escola do zero.
Foi aí que entrou o pesquisador e designer de games Francisco Tupy, que deu uma palestra aos alunos do Colégio Bandeirantes, na sexta-feira (24), para que eles tivessem uma visão de produção de jogos visando a concluir o projeto. "Há uma grande diferença entre jogar e fazer um game", disse Tupy aos alunos.
"Primeiramente é necessário entender o que é preciso ser feito, ver o que é viável, para depois executar. Aqui, eles estão se divertindo e, ao mesmo tempo, aprendendo", contou o game designer ao G1. "O que eu apresentei para eles, que tem a ver com design de jogos, tem a ver também com organização pessoal. Então, a partir daquilo que é comum a eles, que são os jogos, e do que é divertido, daquilo que não tem barreiras, pode-se passar outros tipos de conteúdos. Falamos na mesma linguagem dos alunos nos games. A ideia é buscar temas divertidos e que possam criar uma educação de impacto".

Recentemente, o criou a fan page "Minecraft na Escola" no Facebook, para apresentar casos de uso de "Minecraft" como ferramenta de ensino (veja aqui).
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Tupy  ensina a criar um projeto de desenvolvimento de game aos alunos (Foto: Gustavo Petró/G1)Tupy ensina a criar um projeto de desenvolvimento de game aos alunos (Foto: Gustavo Petró/G1)
Outra intenção de Tupy é mostrar que o desenvolvimento de games é algo complexo e que, com os jovens tendo esta noção, podem ser mais críticos quanto aos jogos eletrônicos, além de entender o quanto é difícil e custoso criar um game.
Com a palestra, os alunos souberam que, para recriar a escola no Minecraft, eles teriam que criar uma tabela com as metas, colocando datas para a conclusão das diversas partes do projeto como o protótipo - algo que já foi colocado em prática pelos alunos logo após a conversa com o pesquisador. Com isso, eles definiram com quantos blocos criariam a fachada antiga do colégio, que será apresentado na feira de ciências do colégio, no segundo semestre.
Prefiro que meus alunos dominem a ferramenta [o game] do que sejam dominados. Ao fazer o jogo, eles são agentes da tecnologia e da História"
Eva Turin,
professora de História
O lado positivo de usar games na escola, embora, historicamente, muitos professores tenham receio dos jogos eletrônicos em sala de aula, é que os alunos tendem a aprender mais. "Ao longo deste processo [da criação da escola no 'Minecraft'] eles vão adquirindo noções de tempo, espaço e das transformações que o homem realiza dentro deste tempo e espaço. E é isso que é a História", afirma Eva Turin, professora de História do Colégio Bandeirantes, ao G1. "Você propõe contar a história de São Paulo, do início do século XX, em um jogo, e, com isso, ter que desenvolver pesquisas na área de história. Ao colocar estas informações em um plano virtual, eles adquirem a consciência do homem como protagonista da História. Eles se tornam sujeitos dessa história, entendendo que vários sujeitos a construíram".
O fato de "Minecraft" ser um jogo de videogame e ser usado em sala de aula não é um fator negativo para a professora, que disse ter tido, no passado, um certo receio dos games como ferramenta para educação. "O aprendizado tem que ser prazeroso. Na idade deles é gostoso jogar e manipular os jogos e estas ferramentas. Prefiro que eles dominem a ferramenta do que sejam dominados. Ao fazer um jogo desses, eles são agentes da tecnologia e da História. Eles não são passivos da tecnologia, são ativos. Se você souber usar, [o game] é uma ferramenta maravilhosa".
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