Por Redação INFO
• terça, 16 de abril de 2013
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Ron Gilbert: game retrô, sem tutoriais ou dicas e partindo de onde o segundo título parou
Ron Gilbert: game retrô, sem tutoriais ou dicas e partindo de onde o segundo título parou
São Paulo - O designer Ron Gilbert, criador da famosa franquia de adventure da LucasArts, Monkey Island, disse como gostaria que fosse um próximo game da série.
"Eu não estou fazendo outro Monkey Island. Eu não planejo fazer outro Monkey Island. Não estou formulando planos para fazer outro Monkey Island", esclarece Gilbert em seu blog Grumpy Gamer. "Mas, se eu fizesse outro Monkey Island... Eu faria um game retrô que remetesse aos dois primeiros jogos da série."
Ele diz que a arte seria ao estilo antigo, "não precisaria de 3D", mas também não dispensaria o amparo da tecnologia atual.
O jogo seria para gamers "hardcore", sem tutoriais ou dicas, ao contrário do que seu recente jogo The Cave, lançado pela Double Fine Productions, ofereceu.
Gilbert também disse que ignoraria os três jogos de Monkey Island feitos sem seu consentimento. "Todos os jogos depois do segundo Monkey Island não existem em meu universo da franquia", disse, pedindo desculpa em seguida a todos os envolvidos na criação dessas sequências que ele não reconhece.
Barreiras - Um dos motivos para Gilbert não estar pensando seriamente em fazer um novo Monkey Island - além de estar produzindo o excêntrico jogo Scurvy Scallywags para dispositivos móveis - é a recente compra da LucasArts pela Disney e o fechamento do estúdio de criação da mesma. Nesse momento, a empresa funciona apenas para licenciamento de seus jogos.
Mas, pelo jeito, Gilbert não está interessado nessa opção. "A única forma para eu fazer outro Monkey Island seria possuindo a marca. Eu passei tempo demais da minha vida criando e fazendo coisas para outras pessoas possuírem", afirma Gilbert.
Caso tivesse a marca Monkey Island, Gilbert diz que não apenas permitiria que fãs fizessem jogos, como encorajaria esse processo - desde que "respeitassem o mundo e e seus personagens e não dissessem que seus jogos são parte oficial da franquia".
Para um novo jogo, Gilbert gostaria de trabalhar com um time pequeno de desenvolvimento, com menos de dez pessoas.
"Se eu usasse o Kickstarter, não faria vídeos descolados tentando parecer simpático e nem ofereceria artes conceituais, grandes promessas, metas insanas ou recompensas ridículas. É verdade, eu não conseguiria captar muito dinheiro ou quebrar recordes, mas não é isso que eu quero. Eu quero fazer um jogo."
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