Para marcar o Dia do Consumidor, neste dia 15 de março, o TechTudo reuniu alguns dos maiores problemas recentes que os gamers passaram nas mãos de empresas de jogos. É claro que, como “boas empresas” que são, todas compensaram seu público depois. Mas a grande dúvida que paira é: Será que as empresas de games respeitam seus consumidores? Confira alguns dos “fails” que marcaram a indústria nos últimos anos e descubra:
- PlayStation Network fora do ar
Em 2011, a rede PlayStation Network, da Sony, passou por um duro golpe. Sua segurança foi comprometida por hackers e dados de usuários foram roubados, deixando milhões de jogadores em pânico. A coisa piorou ainda mais quando a empresa resolveu tirar a PSN do ar, algo que durou por mais de um mês.
PSN foi hacekada em 2011 (Foto: Divulgação)
Foi um longo período sem jogatina online, sem amigos em rede e com prejuízo para as empresas que vendiam seus games somente por meio da PlayStation Store, totalmente via Internet. Contudo, após um tempo, a Sony conseguiu devolver tudo à normalidade, restaurou a segurança da rede e deu, de brinde aos usuários, jogos de graça no programa “Welcome Back”. Era possível escolher entre dois títulos de PS3 e dois de PSP, para compensar por tanta dor de cabeça.
- Nintendo 3DS mais barato… mas já?
O Nintendo 3DS foi lançado em fevereiro de 2011 no Japão e em março do mesmo ano no resto do mundo. No início, o portátil até que foi bem de vendas, mas não segurou os bons números por muito tempo e acabou despencando no ranking dos mais vendidos. Para contornar a situação, a Nintendo abaixou o preço do seu videogame, mas fez isso em agosto de 2011, menos de seis meses depois do lançamento.
Nintendo 3DS teve corte de preço pouco depois do lançamento (Foto: Divulgação)
É claro que isso deixou uma série de compradores extremamente chateados. Afinal, apostaram no novo aparelho da Nintendo assim que foi lançado, e por isso acabaram pagando mais caro, quando poderiam ter esperado menos de seis meses por um preço mais em conta. Para tentar compensar, a “Big N” deu 20 jogos de graça para os primeiros compradores do 3DS, que passaram a ser chamados de “Embaixadores”. Os games grátis, contudo, eram títulos antigos, de Nintendo e GBA.
- SimCity offline
O novo SimCity foi lançado com grande alarde pela Electronic Arts, mas sua chegada foi marcada por transtornos que muitos queriam evitar, inclusive a própria produtora. Acontece que o jogo roda apenas com uma conexão constante com a Internet. Isto é, sem rede, o game não funciona e nem mesmo abre sua cidade.
SimCity ficou offline e com problemas de servidor, impedindo jogadores (Foto: Divulgação)
É claro que o lançamento foi marcado por servidores congestionados, desconexões e mais. Afinal, trata-se de uma série popular e milhões de usuários estava jogando ao mesmo tempo, o que acabou sobrecarregando a rede. SimCity acabou ficando alguns dias fora do ar, mas para compensar os primeiros compradores, a EA optou por dar um game de graça para PC disponível no catálogo Origin para quem foi afetado pelos problemas e transtornos.
- Xbox Live fica sem nuvem
Em problema similar ao que ocorreu em outras redes, a Xbox Live sofreu com erros de conexão e desligamento parcial dos serviços de nuvem Cloud Saved Games, no final de 2012. Desta forma, não era possível salvar o progresso de seus jogos na rede, para protegê-lo, no caso de ocorrer algum problema em seu videogame.
Cloud Games ficaram inacessíveis para usuários Xbox Live (Foto: Reprodução/Polygon)
Contudo, o problema aqui foi bem mais simples e, aparentemente, não envolveu nenhum ataque hacker. Durou um final de semana inteiro, e por isso a Microsoft ofereceu um mês extra de assinatura Xbox Live Ouro para aqueles que foram afetados pelo “apagão” do Cloud Saved Games.
- Resident Evil “Revelaitons”
Em 2012, a Capcom lançou no mercado o game Resident Evil: Revelations, no Nintendo 3DS. Porém, a capa do jogo veio com um erro de digitação simples, mas que ficou bem feio para quem gosta de colecionar games em suas caixinhas certinhas. No lugar de “Revelations”, estava escrito “Revelaitons”, na parte lateral da caixa.
Gafe de digitação na capa de Resident Evil (Foto: Reprodução/GamingBolt)
A Capcom admitiu o erro, afinal, não tinha como esconder, já que havia passado pelo seu controle de qualidade e assim o game chegou às lojas. É claro que erros de digitação acontecem, mas a empresa não deixou barato e se prontificou a substituir as capas dos compradores, oferecendo arquivos em PDF para impressão ou até mesmo enviando uma nova capa para o endereço do jogador. Até mesmo fãs brasileiros que pediram receberam a capa correta na época, mesmo o jogo não tendo sido oficialmente lançado por aqui.
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